Luciene Silva

Luciene Silva

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Superando medo e sendo feliz. Afinal é “PRIMAVERA.”




Esta semana foi muito especial para mim, fui agraciada com o convite de um amigo para rever minha tão amada “Pirenópolis”, longínquos 18 anos ou mais nos separaram, por falta de tempo ou quem sabe coragem de pisar naquelas ruas e calçadas de pedras bonitas.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, a Ponte sobre o Rio das Almas de alicerces de pedras e a Ponte Pênsil, sem a mão segura de meu pai ao lado, contando suas historias de homem que nunca deixou de ser menino, era algo que não conseguia visualizar.
  Ao Chegar, já quase noitinha deparei-me com o contraste da Pirenópolis de minhas lembranças e a linda Majestosa Pirenópolis de hoje, palco de tantos eventos culturais e gastronômicos.
 Logo na entrada, a pomposa UEG de Pirenópolis, em frente ao antigo e tão mal, ou bem falado, Jatobá (motivo de curiosidade dos moçoilos de uma época remota) chamou minha atenção.
 A movimentação de pessoas pelas ruas e a expressiva quantidade de carros deixaram-me atônita, mas aos poucos fui reconhecendo os casarios, a Igreja restaurada e me encantei com tamanha beleza preservada.
 E as novidades não pararam. Em passeio agradabilíssimo, regado por conversas prazerosas com, o meu poeta amigo, Luiz de Aquino e seu primo, que também se chama Luiz, Luiz Antônio, que, você sabe no linguajar de Pirenópolis, dizem Zantóim.*Luiz Antônio Godinho. Fomos discorrendo fatos passados e minha árvore genealógica, aos poucos foram desvendados prováveis laços familiares e de amizade. Meu avo, que eu conhecia como Maestro Ditinho, era Dito Gusmão. Tia Irene e Tia Inácia, eram todos conhecidos.
 Antes de irmos à abertura do 10° Canto da Primavera, passamos em uma aconchegante lanchonete, que tinha a tal “Fogassa”, uma espécie de pastel assado, uma indicação perfeita do primo Luiz, delicioso, aliás, tudo foi delicioso.
 A apresentação de Ricardo Leão, no seu piano foi algo indescritível, a sensibilidade do som, associado à imagens de filmes, refletidas em uma tela a cima, foi de tirar o fôlego. E como perdi o fôlego nesta inesquecível noite!
 Superei o medo da lembrança, e me dei de presente à oportunidade de ser feliz.
Agradeço ao meu Poeta e anjo amigo, Luiz de Aquino, que também é escritor, jornalista, membro da Academia Goiana de Letras, que, no próximo dia 09 de outubro, estará lançando dois livros e recebendo o titulo de Cidadão Pirenopolino.

Luciene Silva

2 comentários:

  1. Luciene,

    Bom demais reler essa sua crônica! Menina, quantas conversas carinhosas trocamos nestes quinze meses! Quanto amor por Pirenópolis!
    Beijos, menina! Que o Menino Jesus lhe dê de presente, neste Natal, a solução para os entraves que transformarão os problemas apenas em caminhos a percorrer.
    Beijos!

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  2. Luiz de Aquino, pra mim, sempre foi e sempre será.. ”MINHA ETERNA PRIMAVERA”...meu poeta amigo, amigo poeta...escriba perfeito num homem especial .
    Uma enciclopédia viva, que eu amo muito.
    Como é bom aprender amar a leitura, como é maravilhoso descobrir o que se tem na junção das letras.

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