Luciene Silva

Luciene Silva

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Política 01.

E incrível a necessidade de tantas pessoas de terem, “super Heróis”, a fantasia utópica contradiz a realidade.
Vivemos um bombardeiro de informações de todos os lados, e ainda não aprendemos a utilizá-la.
Ate quando agiremos como búfalos, seguindo o  mais forte?
Talvez pela facilidade de encontrar culpados para tudo.
Uma rota de fuga de muitos é atribuir fracassos às tomadas de decisões, das pessoas que estão no comando, colocando como ponto-chave a retórica, que foi o uso do poder desmedido o causador do dano, quando muitas vezes a omissão diante da situação tenha sido fator agravante. O poder desenfreado permanece se é dada a autoridade para seu exercício, [...] A presença do poder atrai e mantém pessoas que desejam alimentar aquele poder e, na realidade, serve para aumentar o poder dos próprios detentores de poder. “Na esperança de obter favores, as pessoas podem começar a emprestar ao detentor de poder um apoio gratuito, ou adotar a sua maneira de pensar de tal forma que se pode ver que estão do mesmo lado” (MORGAN, 1996, p. 190). Faz-se necessário desvencilhar essa visão estagnada que o poder emerge e não pode ser transformado.
Quando algo esta errado, o maior culpado não é o líder, é sim aqueles que ainda o deixam no poder.
Um grande exemplo é o escândalo do dinheiro na meia, e na cueca, convenhamos, faltaram provas? Não! Simplesmente faltou vergonha, e sobrou medo! Isso mesmo medo do envolvimento, ou seja, caso o Arruda seja condenado, ele não vai sozinho, daí a demora da solução, na certeza que outros acontecimentos cheguem e mais este caia no esquecimento, como tantos outros que acabaram em pizza. E ainda tem aqueles que usam da “palavra”, blasfemando... ”atire a primeira pedra quem nunca errou”.  Erramos sim, mas permanecer no erro é burrice, e nosso maior erro é confiar demais, e fiscalizar de menos.
Estamos em um ano de eleições, precisamos aprender a utilizar nossos meios de comunicação, filtrar informações necessárias para uma boa escolha. Nossa única arma é o voto, e para que ele seja consciente não existe outra formula.
Por causa da lei, acabaram os Mega shows, onde artistas faziam suas apresentações alegrando o povo, e os políticos aproveitavam e traziam suas propostas, com a intenção de acabar com o dito abuso financeiro. Pois é, mas na lei não proíbe a contratação de pessoas, e o que virou, não tem shows, mas tem um monte de contratações, Justo? Pense, em cada cidade, certo fulano, candidato a deputado, senador, ou governador, contrata 1000 (mil) pessoas, ótimo, serão mil pessoas recebendo ali um salário mínimo por 3 ou 4 meses, cada um consegue mais uns cinco ou seis votos, pronto, eleito sem muito esforço e sem compromisso, já que pagou por tais votos,que é proveniente  do tal “fundo de campanha”, você sabe o que é isso?
 Nosso espaço aqui é restrito, então deixo um site que lendo você terá bem a noção do que digo.
Dei aqui o exemplo do Arruda,( não o da planta que espanta os maus espíritos e olho gordo, mas igualmente fétido). E alguém pode perguntar, mas ele é do Distrito federal, e eu respondo com outra pergunta, você tem fiscalizado a atuação de quem você votou nas ultimas eleições? E outra mais dolorida: você se lembra em quem votou?



                            Fica de olho Brasil!




Beijo e cheiro

Luciene Silva

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